Com
o argumento de que o Campeonato Baiano Feminino está ainda se consolidando, a
Federação Bahiana de Futebol (FBF) decidiu liberar o Estádio Municipal de Mundo
Novo, cujo campo é de terra, para sediar partidas do torneio deste ano.
A má qualidade do campo foi alvo de reclamações da
comissão técnica do Ypiranga por causa da partida de domingo passado
contra Mundo Novo. O confronto, que seria originalmente no Estádio Municipal de
Morro do Chapéu, em gramado, foi transferido para a outra cidade, a cerca de
100 km, após pedidos da equipe mandante.
O coordenador técnico do Ypiranga, João da Hora,
relatou que as atletas Aiane e Raíssa foram levadas a um posto médico, no
município de Ibitita, após a partida, pois sentiam muitas dores nos olhos.
"Até eu fiquei com os olhos irritados por causa
da cal que marcava o campo. A FBF errou em tirar o jogo de um estádio com
gramado e colocar na várzea. Isso não pode acontecer, é um atraso para o
futebol feminino", opinou o dirigente. "Não queríamos que outras
partidas fossem realizadas lá", acrescentou.
Em resposta, a federação disse que não existe no
regulamento do campeonato uma cláusula que exija estádios com grama para as
partidas. As únicas exigências são referentes às medidas dos campos e à disposição
da publicidade.
O presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, alegou que a
entidade não teve "tempo hábil" para fazer a inspeção de todos os
estádios - como ocorre com o Baiano masculino - e que os clubes se
responsabilizam pela manutenção dos locais das partidas. "A baixa
qualidade dos campos não é surpresa. Sabemos das dificuldades que o futebol
feminino enfrenta, e em várias outras competições os estádios estão em situação
muito pior. Hoje, temos no Campeonato Baiano 16 times, ano que vem queremos
crescer para 20 ou mais. Mas para isso não podemos ser tão radicais, temos que
ter mais tolerância, até porque se trata de um campeonato amador",
argumentou.
A carta enviada ao presidente do Ypiranga, Emerson
Ferreti, e assinada pela diretora técnica Taíse Silva Galvão, diz que o estádio
de Mundo Novo "é aceitável para a competição não profissional na categoria
feminina, para que possa ser fomentado o esporte no interior do estado e, com
isso, vereadores e prefeitos possam ser mais sensíveis às melhorias nas praças
esportivas".
Racismo
A FBF recebeu uma outra queixa, desta vez contra
supostas injúrias raciais cometidas por torcedores. O presidente da Liga
Euclidense de Futebol, Dhon Erick, disse que viu suas jogadoras serem xingadas
de "macacas" pela torcida de Mundo Novo em 1º de novembro.
"Não pudemos registrar queixa no momento porque
os policiais que estavam no estádio nos informaram que a delegacia estava
fechada. Como temos o calendário apertado, precisamos voltar no dia seguinte
bem cedo", explicou o cartola.
Ednaldo Rodrigues contou que o árbitro relatou na
súmula não ter presenciado as agressões denunciadas por Dhon Erick. Além disso,
nenhum dos árbitros assistentes informou ter visto o episódio. Mesmo assim, a
denúncia foi encaminhada no dia 4 ao Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia,
que tem 30 dias desde a ocorrência para emitir parecer e deve se pronunciar já
nesta semana. Fonte: http://atarde.uol.com.br/ Juliana Lisboa
Com
o argumento de que o Campeonato Baiano Feminino está ainda se consolidando, a
Federação Bahiana de Futebol (FBF) decidiu liberar o Estádio Municipal de Mundo
Novo, cujo campo é de terra, para sediar partidas do torneio deste ano.
A má qualidade do campo foi alvo de reclamações da comissão técnica do Ypiranga por causa da partida de domingo passado contra Mundo Novo. O confronto, que seria originalmente no Estádio Municipal de Morro do Chapéu, em gramado, foi transferido para a outra cidade, a cerca de 100 km, após pedidos da equipe mandante.
O coordenador técnico do Ypiranga, João da Hora, relatou que as atletas Aiane e Raíssa foram levadas a um posto médico, no município de Ibitita, após a partida, pois sentiam muitas dores nos olhos.
"Até eu fiquei com os olhos irritados por causa da cal que marcava o campo. A FBF errou em tirar o jogo de um estádio com gramado e colocar na várzea. Isso não pode acontecer, é um atraso para o futebol feminino", opinou o dirigente. "Não queríamos que outras partidas fossem realizadas lá", acrescentou.
Em resposta, a federação disse que não existe no regulamento do campeonato uma cláusula que exija estádios com grama para as partidas. As únicas exigências são referentes às medidas dos campos e à disposição da publicidade.
O presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, alegou que a entidade não teve "tempo hábil" para fazer a inspeção de todos os estádios - como ocorre com o Baiano masculino - e que os clubes se responsabilizam pela manutenção dos locais das partidas. "A baixa qualidade dos campos não é surpresa. Sabemos das dificuldades que o futebol feminino enfrenta, e em várias outras competições os estádios estão em situação muito pior. Hoje, temos no Campeonato Baiano 16 times, ano que vem queremos crescer para 20 ou mais. Mas para isso não podemos ser tão radicais, temos que ter mais tolerância, até porque se trata de um campeonato amador", argumentou.
A carta enviada ao presidente do Ypiranga, Emerson Ferreti, e assinada pela diretora técnica Taíse Silva Galvão, diz que o estádio de Mundo Novo "é aceitável para a competição não profissional na categoria feminina, para que possa ser fomentado o esporte no interior do estado e, com isso, vereadores e prefeitos possam ser mais sensíveis às melhorias nas praças esportivas".
Racismo
A FBF recebeu uma outra queixa, desta vez contra supostas injúrias raciais cometidas por torcedores. O presidente da Liga Euclidense de Futebol, Dhon Erick, disse que viu suas jogadoras serem xingadas de "macacas" pela torcida de Mundo Novo em 1º de novembro.
"Não pudemos registrar queixa no momento porque os policiais que estavam no estádio nos informaram que a delegacia estava fechada. Como temos o calendário apertado, precisamos voltar no dia seguinte bem cedo", explicou o cartola.
Ednaldo Rodrigues contou que o árbitro relatou na súmula não ter presenciado as agressões denunciadas por Dhon Erick. Além disso, nenhum dos árbitros assistentes informou ter visto o episódio. Mesmo assim, a denúncia foi encaminhada no dia 4 ao Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, que tem 30 dias desde a ocorrência para emitir parecer e deve se pronunciar já nesta semana. Fonte: http://atarde.uol.com.br/ Juliana Lisboa
A má qualidade do campo foi alvo de reclamações da comissão técnica do Ypiranga por causa da partida de domingo passado contra Mundo Novo. O confronto, que seria originalmente no Estádio Municipal de Morro do Chapéu, em gramado, foi transferido para a outra cidade, a cerca de 100 km, após pedidos da equipe mandante.
O coordenador técnico do Ypiranga, João da Hora, relatou que as atletas Aiane e Raíssa foram levadas a um posto médico, no município de Ibitita, após a partida, pois sentiam muitas dores nos olhos.
"Até eu fiquei com os olhos irritados por causa da cal que marcava o campo. A FBF errou em tirar o jogo de um estádio com gramado e colocar na várzea. Isso não pode acontecer, é um atraso para o futebol feminino", opinou o dirigente. "Não queríamos que outras partidas fossem realizadas lá", acrescentou.
Em resposta, a federação disse que não existe no regulamento do campeonato uma cláusula que exija estádios com grama para as partidas. As únicas exigências são referentes às medidas dos campos e à disposição da publicidade.
O presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, alegou que a entidade não teve "tempo hábil" para fazer a inspeção de todos os estádios - como ocorre com o Baiano masculino - e que os clubes se responsabilizam pela manutenção dos locais das partidas. "A baixa qualidade dos campos não é surpresa. Sabemos das dificuldades que o futebol feminino enfrenta, e em várias outras competições os estádios estão em situação muito pior. Hoje, temos no Campeonato Baiano 16 times, ano que vem queremos crescer para 20 ou mais. Mas para isso não podemos ser tão radicais, temos que ter mais tolerância, até porque se trata de um campeonato amador", argumentou.
A carta enviada ao presidente do Ypiranga, Emerson Ferreti, e assinada pela diretora técnica Taíse Silva Galvão, diz que o estádio de Mundo Novo "é aceitável para a competição não profissional na categoria feminina, para que possa ser fomentado o esporte no interior do estado e, com isso, vereadores e prefeitos possam ser mais sensíveis às melhorias nas praças esportivas".
Racismo
A FBF recebeu uma outra queixa, desta vez contra supostas injúrias raciais cometidas por torcedores. O presidente da Liga Euclidense de Futebol, Dhon Erick, disse que viu suas jogadoras serem xingadas de "macacas" pela torcida de Mundo Novo em 1º de novembro.
"Não pudemos registrar queixa no momento porque os policiais que estavam no estádio nos informaram que a delegacia estava fechada. Como temos o calendário apertado, precisamos voltar no dia seguinte bem cedo", explicou o cartola.
Ednaldo Rodrigues contou que o árbitro relatou na súmula não ter presenciado as agressões denunciadas por Dhon Erick. Além disso, nenhum dos árbitros assistentes informou ter visto o episódio. Mesmo assim, a denúncia foi encaminhada no dia 4 ao Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia, que tem 30 dias desde a ocorrência para emitir parecer e deve se pronunciar já nesta semana. Fonte: http://atarde.uol.com.br/ Juliana Lisboa
2 comentários:
Desculpem amigos,mais a questão de vc dizer que ficou com os olhos irritados e suas atletas não serve de desculpas para vcs estarem menosprezando o campo da nossa cidade, pois assim como suas atletas estavam expostas as nossas tb estavam. Quanto a questão dos resultados, se vcs analisarem vcs perderam de 2 a 0 no campo de terra como vcs dizem e perderam de 6 a1 no campo gramado. Quanto a liberação do campo para o jogo, nem nós e nem vcs temos conhecimento técnico p saber se o campo está ou não está apto para as partidas, que deve analisar é a Federação como o fez e deu o aval. Portanto vamos ter cuidado com as palavras sem ter conhecimento técnico da coisa e achar que divulgando notas em jornais e e redes sociais irá denegrir a nossa imagem e de meninas sonhadoras e dedicadas como todas as que estão participando do campeonato. Os pontos foram ganhos dentro de campo e isso é o que importa. parabéns as meninas de Mundo Novo pela bela vitória.
27 de novembro de 2015 05:31
Eu sou apenas um torcedor que penso dessa forma!!!!! Abraço!!!!
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